2006-02-13

Hud e Hel

obs: clique no título para ir para a página.

O nome ainda está em inglês, pois eu comecei a escrever em inglês, por que estava pensando muito em inglês no momento que comecei.

Melhor ainda, pude adaptar o inglês pra portugues e espero que depois de mais algumas revisões a versão em português fique sempre mais completa.

Mas ainda preciso mudar o título para Hud e Hel logo depois de conseguir comprovar se vou conseguir continuar com o livro no wikimedia. Senão vou ter que mover pra outro lugar e já renomeio também...

Bem, comecei algo finalmente! :)

Por favor, olhe e opine. Mas, lembre-se, tem muito mais conteúdo e profundidade do que pode parecer, tem muito erro e muita coisa para corrigir ainda, mas o produto bruto é o que está lá agora.

Ainda pretendo escrever o segundo capítulo dentro de 1 ou 2 anos, talvez antes, não depois. É até possível eu escrever o terceiro capítulo antes do segundo e não sei quantos capítulos terão, mas 3 parece ser suficiente. Pode chegar a 7 ou 10 no máximo.

É e tem que ser um livro curto, para servir para o que quero dele. É um livro que estou escrevendo de mim para mim e gosto de compartilhar ele pois continuo tentando me fazer entender. Sei que a maioria das pessoas jamais me entenderam através de algo tão curto, mas se entender alguma coisa já fico contente. :)

Obrigado pela atenção!


-- caue.rego@gmail.com

2005-11-07

Continuo mais tarde...

Ficou realmente tarde demais, eu tinha que ter ido dormir 2h atrás.

Aqui termina ficando um bom lugar para colocar comentários.

Por favor, sempre que quiser, serão bem vindos.


-- caue.rego@gmail.com

"Re: Entrevista"

Este assunto começou por causa de um artigo que o Trotta me passou sobre uma entrevista:


From: Adriano Trotta Mailed-By: mac.com
To: Caue Rego
Date: Oct 4, 2005 8:52 AM
Subject: Entrevista
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Não sei se vc abandonou o projeto de trabalhar com games, mas essa entrevista deve te interessar. :)
http://jogos.uol.com.br/reportagens/ultnot/ult2240u53.jhtm


E depois de longa troca de e-mails, eu comecei a, sem motivo algum, escrever...


From: Caue Cavalheiro Machado Rego Mailed-By: gmail.com
To: Adriano Trotta
Date: Oct 17, 2005 9:33 PM
Subject: Re: Entrevista
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Quem sabe, hehe... Até hoje todas as namoradas dos meus amigos parecem
ter algum nível de interesse em mim, mas nunca falaram nada. Talvez
saibam que nunca rolaria algo, talvez tenham medo, talvez seja só
interesse científico. Só sei que eu jamais trocaria uma amizade por
uma mulher. Se algo acontecesse, eu falaria antes com meu amigo ou não
aconteceria.

Com quem eu mais conversei foi com a Gabriela, esposa do Ian. Eu acho
que ela até gosta de mim, mas jamais pensaria em uma relação comigo.
Tomara, por que também não gosto muito dela. Ela é muito inteligente,
mas as vezes acho que ela é mais cabeça dura que meu pai. :P

Eu sei que me consideram cabeca dura também, afinal, quem não é? Só
não sei até que ponto eu realmente sou. Gosto de acreditar que é até o
ponto aonde acaba a paciência de quem quer me convencer de algo, o que
infelizmente parece ser muito frequente, por que a minha paciência é a
única virtude que consigo identificar em mim como "boa" e quase
inesgotável.

Mas vc que tem mais experiência, me diga então, como que eu poderia
perceber se alguém demonstrasse interesse? Curioso eu sou a respeito
de qualquer coisa. :P
Na verdade eu acho que eu nunca me interessaria por alguém que não
consegue demonstrar interesse, contudo, eu próprio não consigo ainda.

Hoje eu vi uma garota, mulher, bonita, correndo para pegar o ônibus.
Nunca vi mulher nenhuma correr para pegar o ônibus, nem no Brasil.
Pelo contrário, sempre me vejo correndo. Bem, ela não conseguiu pegar.
Por uma série de coincidências eu tive uma oportunidade de abordar
ela, e o fiz. Eu estava na rua esperando minha carona e obsevando as
coisas. Avisei pra ela que aquele tinha sido o segundo ônibus seguido,
e isso basicamente significa que o próximo só viria daqui uns 20
minutos, ela sabia disso. Pra alguém que estava correndo, ela
provavelmente estava atrasada. Falei isso com ela andando, eu estava
parado, não criei coragem de tentar ser inconveniente e continuar
conversando, apesar de ter o assunto de "tentar oferecer carona". Ela
falou "puxa, que sorte a minha" sorrindo e fazendo graça, cansada da
corrida e andando na direção oposta. Não sei por que, nem pra onde ela
estava indo, mas acabou nisso. Acho que ela não notou meu sotaque, mas
ela era fluente em inglês.

Bem, esse tipo de coisa acontece comigo basicamente de vez em nunca.
Eu não sei nem quero aprender a paquerar. Se ela fosse um homem na
mesma situação, é possível que eu tivesse abordado também, e talvez
até conseguido continuar a conversa, por que seria mais fácil, pois eu
sei que ele não estaria com medo de mim. :P

Eu realmente não sinto necessidade de ter uma relação, mas bem, como
eu disse, sou curioso em relação a tudo... Na verdade esse "tudo" se
extende a níveis que era bom eu nem ter feito este comentário. o_O

Mas este já é o terceiro e-mail extenso que escrevo hoje (na ordem que
chegaram) e sei lá, parece que hoje eu comi 2Kg de açúcar, pra quem ve
de fora, mas pelo contrário, nem ontem nem hoje comi açúcar.

Quanto ao "ser feliz", se eu puder te aconselhar em "fazer alguma
coisa", assim como naquele filmezinho do "Wear Sunscreen" seria: beba
água. Eu não sei por que, mas sinto que é isso que me mantém
funcionando direito. Eu bebo muita, e observo quem bebe e quem não
bebe... Não vou dizer que é uma fonte de saude ou qualquer coisa, ma
bem, basicamente água é a única coisa considerada "saúdavel" que eu
ingiro. Eventualmente arroz integral, feijão e pão integral também.

Se a teoria maluca estiver certa, e se eu estiver certo em alguma
coisa, água é o que me deixa feliz comigo mesmo. XD Não acabei de
formular essa teoria, mas é a primeira vez que penso a respeito com
essa abordagem.

Bem, fico contente em estar escrevendo isso tudo, pois pretendo
escrever um livro... Por mais que eu odeie o "atraso tecnologico do
protocolo de comunicação que temos hoje", o idioma, escrever ajuda a
organizar idéias e a própria mente, e gosto disso. Na verdade dois
livros, não sei se já te falei a respeito. Um seria uma visão, a minha
visão, de como a sociedade poderia ser organizada. De como viver a
vida. Seria uma mistura de socialismo utópico com capitalismo prático,
e nada parecido com comunismo "idiota". O outro livro seria uma
historinha usando as idéias do primeiro, historinha essa que, se
possível poderia se tornar um filme. Não seria um script, seria um
livro mesmo, mas a idéia do primeiro livro é documentar. Do segundo é
deixar legível / compreensível. E filmes são muito mais compreensíveis
do que livros. Afinal de contas, 1 imagem vale por mil palavras.

E, talvez vc não saiba, mas eu nunca imaginaria que vc teria sido
capaz de suicidar, pois sempre achei você uma pessoa contente, apesar
de solitária. Diferente do "pequeno Henrique", que era também "irmão
único" (na verdade ele tem uma irmã o_O) mas parecia ser mais
"descolado". O Henrique era muito mais frenético, tinha muito mais um
perfil suicida que você. :P

Não estou com nenhuma "moral" em mente ao dizer isso... To só
escrevendo sem parar pra pensar ou reler. Estou fazendo isso desde que
cheguei do trabalho, 6 horas atrás. Parei só pra telefonar pro Otávio,
por que ele ligou aqui pedindo pra eu telefonar lá... Você sabe como
sou ruim pra manter contato. Geralmente nunca parte de mim. =)

Mas gosto quando você e meus outros amigos fazem esse trabalho por
mim. Agradeço. E lamento amigos que perdi contato (ou faz muito tempo
que não converso) por que são parecidos comigo nesse aspecto de "não
manter contato", no mínimo. :P

No momento lembro de 3 assim... Manuel, Jeferson e Leonardo... E mais
um punhado de "colegas" que não chegaram a ser amigos, mas poderiam
ter sido se eu tivesse mais tempo.

No final das contas tudo parece se resumir a "tanta coisa pra fazer, e
tão pouco tempo" que terminamos tendo que escolher o mais simples para
não se perder na vida.

Só mais duas coisinhas: diga-me se quiser ler os outros e-mails que
escrevi hoje que eu te mando. =O
Você é uma das pessoas que melhor me entende e gosto das suas análises. =)

E sabia que comecei um blog meio nada a ver? Ficou uma porcaria, mas
depois eu vou consertando... A idéia era fazer algo pra começar a
escrever algo para poder ir construindo o livro em pedaços para depois
juntar. E daí usei o assunto do dia mesmo.
http://cacumer.blogspot.com/
Na verdade, eu estava mais interessado no wikibooks (book faz mais
sentido que log, neh?), apesar de nunca ter lido direito a respeito,
até hoje. wikimedia é uma empresa que sobrevive de doações. Não sei de
qual idéia eu gosto mais, mas o google certamente é uma empresa única
no mundo, com filosofias extraordinárias e futuro imprevisível (pelo
menos sem conhecer os donos). São impressionantes, e conseguiram,
finalmente, aplicar na internet o melhor da idéia da televisão
gratuíta de usar propaganda para existir. É um tipo de "rede cultura"
maior e mais funcional.


E depois de mais uma troca de mensagens, ainda escrevi só um pouquinho mais...


From: Caue Cavalheiro Machado Rego Mailed-By: gmail.com
To: Adriano Trotta
Date: Oct 18, 2005 9:49 PM
Subject: Re: Entrevista
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Haha, se numerar os parágrafos, o Gustavo usou as palavras dele para
dizer a mesma coisa no 3 e 6, que são basicamente os únicos assuntos
em comum aos dois, deste texto que escrevi.

Bem, eu não procuro nada diferente de amizade, na verdade. Não quero
namorada, não quero esposa, não quero casamento. Mas uma amiga seria
muito bem vinda. Já tive amigas, mais para colegas, no passado.
Aproximadamente 1 diferente a cada 4 anos. Mas perdi contato. E por
algum motivo hipnótico da sociedade parece ser quase impossível criar
amizade com namorada de amigo. Basicamente desde que saí do colegial,
não tive mais oportunidade de conhecer outra amiga. E, bem, nunca tive
uma amiga tão próxima quanto amigos. E isso não é um problema, é só
diferente. Talvez o meu maior problema com elas é que elas deviam
estar esperando por um namorado... Não sei. Só estou pensando a
respeito pela primeira vez nisso tudo junto agora enquanto escrevo.
Mal sabiam elas que a amizade que procuro não é a mesma que tenho com
amigos... :P

A mais próxima que tive pareceu, na última vez que a encontrei, que
não era tão amiga assim... Talvez eu devesse tentar entrar em contato
com todas elas novamente. Talvez você conheça uma delas, que era do
Friburgo. O Gustavo conhece a última, Camila, já cheguei a te falar o
nome dela uma vez, e acho que uma vez estávamos indo com a turma,
incluindo o Renato, no cinema e comentei que ela estava ali "na
calçada" e você achou ela feia. :) E parando pra pensar, lembro de
mais garotas, colegas, quase amigas, do que imaginei em outras vezes
que não parei pra pensar.

Mas de qualquer forma, vc fica falando que eu "sou resolvido sozinho".
Eu não duvido que hoje eu conseguiria "morar sozinho", ou viver
distante de tudo... Mas eu não estou sozinho. Amigos sempre foram e
sempre serão a melhor forma das três conjugações de "amor". São as
mais duradouras, por causa da idade, em comparação a amor paterno, e
são as mais confiáveis, por causa da sociedade, em comparação com amor
romântico, que envolve muito emoção, que dizem ser bom, sem saber na
verdade o quão melhor é não precisar existir ódio (tão relacionado com
o amor romântico).

Contudo, pode ser que simplesmente não exista uma verdade absoluta, ou
uma felicidade acima das outras.

Eu também não posso dizer muito pela minha experiência, só por
análise. E também só estou chamando amizade como "um tipo de amor" por
conveniência, por que não o tenho como uma emoção (caso do amor), mas
sim como um sentimento. É diferente. Sentimento é mais próximo à
"sentido". Emoção é mais próximo a, bem, não é por que o primeiro
foram palavras parecidas que emoção deixa de ser próximo à
"sentimentos extremos" e opostos. Apenas falta palavra para descrever
isso. Logo, eu não estava falando exatamente de "amor entre amigo" mas
sim de amizade mesmo... Talvez um dia percebam que é muito melhor do
que o amor, família, ou talvez o tempo me prove errado. Não tenho
dúvida de que o "amor seja mais forte", mas esse "amor forte" parece
não existir sem o respectivo oposto, o "ódio forte".

Talvez por me faltar um, falte automaticamente o outro.

Hehe, acho que a única qualidade que eu assumo como sendo boa em mim é
"paciência". Mas me divirto também com a qualidade que o meu pai diz
nunca ter visto em outra pessoa do meu pensamento lógico, quase que
puramente lógico. Adoro fazer as pessoas pensarem e ver reações.
Observar. Talvez por isso tenha gostado daquele filme do Andy
Kaufman... Já não bastava envolver um dos meus atores prediletos. Não
é um grande filme, mas o Andy em si fazia as pessoas pensarem. Não sei
se de propósito ou só pra se divertir, como alega o filme.

E é verdade, vc fazendo cara de sério, assusta. :P Eu sei que, olhando
nas fotos, eu não apareço em nenhuma foto sem parecer estar fazendo
careta. Cada careta feia... Tomara que tenha gosto pra tudo nesse
mundo mesmo.

E, achei engraçado seu comentário de autógrafos do livro. Não vou
dizer que não quero que o livro dê certo. Adoraria que desse, mas
poxa, mal comecei ainda e minha meta, no final, não é vender, nem
ficar famoso, pelo contrário, quero distância da fama enquanto estiver
vivo. Não quero viver para os outros, quero viver para mim e ajudar os
outros se possível. Gosto de ajudar, me lembro bem, desde, no mínimo,
a 1a série. Creio que todo mundo gosta de se sentir útil, de atenção,
excessão talvez feita a doenças mentais sérias, se é que são reais
(não pude observar um caso sério ao vivo ainda). Mas minha meta com o
livro é me conhecer e vivenciar.

Quanto aos seus relacionamentos, talvez o que você precise é de um
embasamento de idéias e depois seguir em uma viagem. Umas férias. O
Ian parece ter melhorado muito depois de uma viagem que ele fez, de
ônibus, por 3 dias, de São Paulo pra Recife. Ele me disse que foi
ótimo, foram 3 dias que ele pode parar e só refletir. O ônibus era
extremamente confortável, paravam para comer, provavelmente em belas
paisagens... Não conversei muito com ele a respeito, só posso fazer é
imaginar o resto.

Eu não me recordo, mas talvez eu tenha passado por algo parecido. Na
minha vida, viajei para tantos lugares que mal consigo diferenciá-los
na minha memória. Isso foi graças aos meus pais, que começaram a dar
certo poucos anos depois que nasci, e começaram a dar errado poucos
anos depois que o Yuri, coitado, nasceu. Bem, na verdade o pico foi em
1992, a gente morou num apartamento de classe média alta, mais por
economia por que parte do dinheiro estava indo para fazer o novo
escritório e o tal estúdio de som do meu pai. Não dá pra esquecer por
que foi também o ano que o São Paulo foi campeão mundial, e gravamos
em vídeo. Não sei se você chegou a conhecer o apartamento laranja, lá
perto da Santo Amaro... Como você diria, "bons tempos". Eu lembro
dessa vez no Market Place, mas não lembro o que vc disse.

Desculpa, MSN eu torceria a perna pra falar contigo se já não
existisse o Google Talk. http://www.google.com/talk/
Cria uma conta no google, comece a usar, vc começou com o blogger,
aquilo é só a ponta do iceberg de como o google é revolucionário. Não
tem por que se prender a uma companhia tão antiquada e imbecil quanto
a Microsoft enquanto tiver opções tão melhores.
http://en.wikipedia.org/wiki/google <--- leia

O cacumer é simplesmente Caue + C + M + R. Eu fui criar uma conta no
gmail e não podia ser Cawas. Daí fiquei sem idéia, coloquei
caue.cavalheiro. Chegando por aqui, coloquei caue.rego por que é mais
facil em ingles. Depois pensei em cacumer, pq nao estava satisfeito
com o tamanho gigante dos dois nomes, e gostei do quão único cacumer
é. Muito provavelmente, único no mundo. Mas também acho meio feio e
terminei fazendo um gcawas@gmail.com que também é meio feio, mas sei
lá... Um dia me surge uma idéia melhor.

Wikibooks é wiki, logo é um "open source de idéias". Focado em livros.
Eu preciso ler melhor por que já vi que o wikipedia não garante
copyright, então não sei se quero usar wikibooks ainda... Odeio o
conceito de copyright. Mas, como eu disse pro Joaquim num dos curtos
e-mails de uma tentativa de voltar a conversar com ele, não dá pra
ignorar a existência. Se vou escrever algo, tenho que tomar cuidado
para que não me prejudiquem. Sei que está cheio de gente que gosta de
copyright, que acha que dinheiro é tudo, que acha que é autor e dono
do que produz, e que não se importa em pisar nos outros para conseguir
o que quer. Não que seja todas qualidades do mesmo tipo de pessoa.

Por falar nisso, essa é outra idéia que tenho, que vai além do open
source... Você, sendo um artista, deve ter estranhado eu falar mal de
"autoria"... Acho que autoria é útil, necessário até. Mas não da forma
como a maioria a vê. Bem, a idéia é basicamente a mesma do exemplo da
célula que dei pra Luiara. Autoria serve só para amarrar as idéias, é
uma forma de comunicação mais avançada do que a conversa, pois se
espalha mais amplamente. Não deveria ser para benificiar uma célula,
mas sim para propagar a informação e benificiar a todas. Sem autoria a
"informação espalhada" se perderia, não progrediria, pois o famoso
"feedback" é necessário para continuação.

Me pergunto se vou conseguir manter esse ritmo de escrever... Já estou
há 2h neste texto. E acabei de voltar de 12h de tralbaho. Ainda bem
que este é o melhor ambiente em que já trabalhei. Minha maior sorte na
vida foi poder fazer sempre, talvez diariamente, somente o que gosto.
Devo isso principalmente à Sandra, sem descartar a contribuição do
Otávio e irmãos / amigos. Pena que o escritório seja também o que mais
longe fica dentre os que já tive que ir diariamente.

Legal que desta vez eu ainda escrevi direto, meio sem refletir, mas
conforme surgia uma idéia eu sabia onde eu a tinha citado e voltei
para adicionar informação. Ainda sem tentar corrigir... Um professor
de estatística uma vez me falou o quanto ele não gosta do uso do Lápis
na escola. Por que a escola é para se aprender, e com lápis vc não
aprende, pois apaga-se os erros para registrar-se somente os acertos.
Com a caneta você tem registrado o que errou e pode aprender com seus
próprios erros (tem forma melhor?). Preciso lembrar o nome dele,
Marcos Magalhães acho. Não cheguei a ter aula com ele, mas assisti
pelo menos essa, a mais importante, que ele comentou isso. Depois fui
perceber que o livro de estatística que estava usando foi ele quem
escreveu.

A outra professora que eu também gostei de ter tido aula, por 6 meses,
foi a Cláudia Peixoto, gosta de criticar esse livro. Mas ela é ótima.
Diretora principal do setor de estatística de lá, e me lembro dela
mais pelos comentários que ela fazia antes da aula, e um que fez uma
vez sobre o filme "A Beautiful Mind" (melhor que o título traduzido,
pra quem entende). Disse que o filme em si é hooliwodiano, e é
verdade. Ele é mais focado no distúrbio mental do gênio do John Forbes
Nash do que no próprio. Mas demonstrava coisas extremamente reais da
vida universitária. Ela citou as passagens do filme que espelhavam de
forma quase impecável como é a vida de um estudioso. E quando o Nash
foi chamado, ja velhinho, para ser condecorado pela sua "teoria dos
jogos" (que de jogo tem nada), como ele estava surpreso primeiro por
ter sido chamado, segundo por terem pego uma teoria que ele fez a
tanto tempo atrás, enquanto ele estava com tanta coisa nova na cabeça
e perguntando para o mensageiro: "mas e esta teoria, e aquela?", sem
obter resposta.

O filme também mostra uma outra teoria que achei muito mais
inteligente do que as outras que observei... Sem tirar palavras dos
diretores: "Adam Smith said, the best result comes from everyone in
the group doing what's best for himself, right? That's what he said,
right? Incomplete. Incomplete! Because the best result would come from
everyone in the group doing what's best for himself and the group."
http://www.moviequotes.com/fullquote.cgi?qnum=53993
http://en.wikipedia.org/wiki/A_Beautiful_Mind

Foram meus dois melhores momentos na universidade.

E, nossa, gastei quase 1h no último parágrafo... Tá de bom tamanho já.
Fui nessa. :P


-- caue.rego@gmail.com

idea note - simple passwords, redundant information and interface


From: Caue Rego Mailed-By: optimumisp.com
To: caue.cavalheiro@gmail.com
Date: Sep 21, 2005 10:39 AM
Subject: idea note - simple passwords, redundant information and interface
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Simple Passwords
Put in all passwords in one place on the computer desktop, or maybe a usb removable drive, with one specific password for each specific thing.
Then, you just need 1 global password and everything else you need will be already logged in as you.
Although this IS a tricky part to program / to do, it's also the most obvious.

Now the nice thing is once you remove the drive or if you click to lock passwords, the program don't know the passwords anymore.
So you'd have to type each specific password if you need to get in some restrict area.

This couldn't be a simple program. It might even require a new OS from scratch, and still be not complete, since I mean EVERY password.


Redundant Information
And the same idea could apply to ANY redundant information, like address and filling up some forms.
The default OS configuration will save most information you type in any place.
If you get to any similar place you'll be asked if you want THAT place to be filled with prior information.
If you choose yes, next time there's no question for any other time you need THAT information to be filled in (not only in the same place)
And then, if you don't want to be filled, you can choose to "unfill".

If you type a different data for the same kind of information, you'll have two profiles.

Now, this asking interface should be smooth, show relevant data about the information about to be filled in.
And it is a nameless profile, even when it's multiple, although a name can be filled if wanted.
This should apply not only to internet, but to anything in the OS.


Interface
It shouldn't be using TABs or Buttons with windows.
Each setting should be associated to words and to each other.
And it should be graphical like a web.

If you choose one word, you can see how many and which settings are associated to it.
Same thing goes for choosing a setting. And, since it's a web, you can also see all associated settings.
If there is one setting with no association with all others, that's just a different web.
If eventually one setting is not associated with any other, it can belong to the same web through a keyword.
The web graphical interface is important to visualize all this and how it's organized.
And this is so easy to think of how it's done inside a database.

And you can choose a categorized regular list if you want to. But the web is default.



--comming more soon--


-- caue.rego@gmail.com

inserindo conteúdo "simultanamente"

Ok, chegou um momento de pontapé inicial. Não mais usarei o blogger para conteúdo, não sei se ainda usarei para alguma coisa. Provavelmente sim, só não imagino neste exato momento.

Vou postar aqui neste blog todos textos que acumulei no gmail e "simultaneamente" no wikibooks.

A diferença é que talvez eu misture um pouco de inglês aqui, no wikibooks não misturarei, pois lá é produção, aqui é só "osmose de pensamento".

Mas ainda com esperança de traduzir tudo para inglês (de preferência o que eles chamam de "ingles simples", se for o que eu imagino) e eventuais coisas para o português (tudo que for relevante ao livro).

Ou seja, traduções estarão embutidas no wikibooks, cedo ou tarde.

Como estou, pra variar, sem tempo, tudo isso estará com muitos erros.
Mas não quero esperar mais. Quero que seja agora este começo.
Depois me preocupo com erros de ortografia e gramática.

-- caue.rego@gmail.com

2005-10-22

Desarmamento no Brasil

Isso foi retirado de um e-mail que enviei em resposta ao Edgar Gandolfi, que me mandou um e-mail falando sobre votar a favor do desarmamento. Não postarei o texto dele aqui por que é muito grande e acho irrelevante ao objetivo do blog. Colocaria um link para ele se tivesse um.

A "conversa" data de 11 de outubro e o texto dele começava assim:

Mudei de idéia sobre o desarmamento...


Antes, eu tinha certeza de que ia votar no NÃO e ninguém ia me
convencer do contrário. Mas o tempo foi passando, entrei nas
comunidades do SIM e do NAO no Orkut, ouvi propagandas no rádio e na
TV e os argumentos do SIM me convenceram. Vou votar SIM. Sabe por que?
Vou dar 20 motivos:


E daí longos 20 motivos...

Aqui está minha resposta, na íntegra:


"Por isso que 94 milhões de crianças brasileiras morrem brincando com
armas de fogo
todos os anos."
Sabe que esse dado tá furado né? País nenhum no mundo tem tudo isso de
criança pra morrer por ano. Brasil é populado por menos de 200 milhões
de pessoas, como poderia metade ser criança e morrer brincando com
armas de fogo?


Meu voto também é por sim, mas somente por um único motivo, ainda sem nome:

A única forma de conseguir algo feito em uma sociedade é quando todos
fazem a sua parte. Não me importa o quanto utópico pareça, só será
realmente utópico o dia que ninguém fizer direito. E será cada vez
mais real quanto mais pessoas cuidarem de fazer o que é certo.

Isso não vale somente para armas de fogo, e é mais profundo do que um
parágrafo pode descrever. Uma criança não entenderia a profundidade
disso, mas entenderia o simples conceito de "faça sua parte pois se
ninguém fizer, nada será feito".


Em um assunto paralelo...
Eu estava vendo um filme ontem onde vieram com aquela velha idéia de
"terrorista bonzinho" que diz... "Se você pudesse matar 1 criança para
salvar a raça humana, não mataria?". Daí finalmente consegui pensar
numa resposta que no fundo todos sabemos que existe pois todos sabemos
que é errado, por qualquer motivo que seja, intencionalmente matar
alguém, intencionalmente causar o mal a uma única pessoa que seja.

Bem, não somente em uma resposta, mas em várias, e progressivas.
1. Se essa decisão de salvar ao mundo cabe somente a uma pessoa que
tem que matar uma outra pessoa, suponhamos que essa criança viesse a
ser aquela que, no futuro, teria que fazer essa mesma escolha, mas não
para salvar o mundo, e sim para salvar o universo. Você terá matado a
única chance disso acontecer.
2. Acontece que ambas idéias são absurdas e surreais. Nunca vai ser
uma criança morta a solução para salvar duas outras, quanto mais 6
bilhões. Não é a cura da AIDS que vai fazer uma diferença enorme no
mundo, nem fazer de 100 pessoas ratos de laboratório para achar uma
cura pro câncer que vai salvar o mundo. Se todos pensassem assim, não
haveria mais mundo. Se inversamente todos tomassem conta de seus
narizes, ajudasse quando pudesse o próximo e não tentasse salvar o
mundo, mas tentar salvar somente 1 única pessoa 1 única vez na vida,
isso isoladamente já seria suficiente para "salvar o mundo", pois
todos estariam fazendo isso uma vez.
3. Naturalmente é impossível pensar no mundo de hoje como seria
possível todo mundo querer ser bonzinho. Ao mesmo tempo, de que
adianta querer ser bonzinho com idéias utópicas distorcidas? Melhor,
pelo menos, caminhar pro lado certo. Quem sabe, um dia se chega lá. O
egoísmo é natural, traz a sobrevivência de si mesmo. O problema é que
sem refletir direito, você termina pensando a curto prazo e achando
que "ao matar um, salvarei dois" ou "hoje fiz mais bem do que mal para
a sociedade" sem perceber que não há menor necessidade de fazer 1 mal
sequer.

Não é um ser vivo no meio de 6 bilhões que fará o mundo melhor, mas
sim cada um dos 6 bilhões fazendo sua parte direito.

6 bilhões, tente imaginar o tamanho deste número. Já foi no metro num
dia cheio? Lá não tem mais do que 10 mil pessoas. 6 000 000 000 versus
10 000... E o segundo número já é suficiente para te fazer sentir
pequeno. Você nunca poderá ver com seus olhos mais do que 1 000
rostos. O ser humano não é dotado de super poderes, ele somente faz
parte de algo maior, ou não faz parte de coisa alguma.

Se olhar de longe, pode ser visto como um único órgão vivo que está
atualmente consumindo o planeta. Seres vivos consumem energia. Pode
não haver uma razão nisso, mas é uma verdade observada no nosso
próprio sistema ecológico. Agora esse órgão vivo está com câncer, têm
células nele que estão crescendo de forma errada e consumindo a si
próprio. Isso é um comportamento que só vemos na nossa comunidade, e
em nenhuma outra no planeta. Talvez essas células câncerígenas tenham
que ser retiradas, talvez elas consigam simplesmente ficar isoladas...
Mas isso depende de que as outras não sigam o mesmo caminho.

Não existe "salvar o mundo", existe sim "fazer sua parte", existe
"viver sua vida", existe "ajudar 1 pessoa" e existe "ajudar a si
próprio".


E, bem, essa ainda não chega a ser a profundidade do motivo lá em
cima. Mas dá uma noção.



Mas bem, não foi você quem escreveu esse texto de desarmamento, né? Eu
nem sei exatamente onde que entra essa votação que está sendo
discutida. Está tendo alguma votação a respeito no Brasil? Gostaria de
saber mais.


E, bem, hoje já sei sobre a votação que terá amanhã.

-- caue.rego@gmail.com